De tanto sobrevoar,
Indaguei uma lacuna no Mundo,
Em cada espaço, uma candeia acesa...
Em cada toada, um grito profundo...
Encontrei um postigo aberto
E pousei no seu parapeito,
Soltei um sopro nevado,
Logo, surgiu o teu esgar desfeito.
Porque planges na madrugada?
Porque deturpas a alvorada ?
Sou um arauto de Éden
Que, no teu quarto, veio repousar
E desvendo o teu horizonte
No esplendor do teu olhar.
Escuta a doce melopeia,
Que sibila dentro de ti,
Torna perene o momento
E a missiva que deixo aqui.
João Garcia Barreto
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
sábado, novembro 26, 2005
domingo, novembro 13, 2005
Paixão - Um Momento Que Amanhece
Dois olhares que se cruzam;
Dois sorrisos que despertam;
Dois corações que se intimidam;
Duas almas que se apertam;
Duas bocas no silêncio ancoradas;
Duas almas que vacilam sem razão;
Duas metades de Lua emaranhadas;
Dois anjos cintilantes na escuridão;
Duas mãos totalmente vazias;
Duas almas cobertas por um véu;
Duas vozes que cantam todos os dias;
Dois pombos paradisíacos, donos do Céu;
Dois corações que sibilam no escuro;
Duas almas vivas na pobreza do Mundo;
Dois corações que anseiam o mesmo futuro;
Duas almas que se saciam num beijo profundo;
Um momento que amanhece
Numa palavra por dizer...
Um regaço que nos aquece
Um coração a tremer...
Uma mão estendida
De um vagabundo à espera
De um beijo ao adormecer
De uma dama da Primavera...
João Garcia Barreto
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
Dois sorrisos que despertam;
Dois corações que se intimidam;
Duas almas que se apertam;
Duas bocas no silêncio ancoradas;
Duas almas que vacilam sem razão;
Duas metades de Lua emaranhadas;
Dois anjos cintilantes na escuridão;
Duas mãos totalmente vazias;
Duas almas cobertas por um véu;
Duas vozes que cantam todos os dias;
Dois pombos paradisíacos, donos do Céu;
Dois corações que sibilam no escuro;
Duas almas vivas na pobreza do Mundo;
Dois corações que anseiam o mesmo futuro;
Duas almas que se saciam num beijo profundo;
Um momento que amanhece
Numa palavra por dizer...
Um regaço que nos aquece
Um coração a tremer...
Uma mão estendida
De um vagabundo à espera
De um beijo ao adormecer
De uma dama da Primavera...
João Garcia Barreto
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
terça-feira, novembro 01, 2005
A Música - O Lugar da Quimera
A Música é o sonho que me prende ao leito
E o lugar onde se vê a quimera nascer;
É o silêncio que escuto quando me deito
E que me embala até adormecer.
É o Mundo, a Lua, é toda a atmosfera...
É todo o lugar por onde caminho e não me canso;
É Verão, Outono, Inverno e Primavera
E o único momento em que descanso;
A Música é uma espécie de Céu
Que se esconde nas mãos de uma criança;
É a alma que se envolve num véu
Repleto de melodias de bonança;
A Música é o meu beijo mais profundo
Vindo do fundo, só para te agarrar;
É a força e a armadura do Mundo
E o meu corpo, a minha vida, que sei abraçar.
A Música é a poesia que sobrevoa no ar
De todo o lugar onde me quero esconder;
É a palavra que leio no teu olhar
E o som do dia ao amanhecer.
João Garcia Barreto
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
E o lugar onde se vê a quimera nascer;
É o silêncio que escuto quando me deito
E que me embala até adormecer.
É o Mundo, a Lua, é toda a atmosfera...
É todo o lugar por onde caminho e não me canso;
É Verão, Outono, Inverno e Primavera
E o único momento em que descanso;
A Música é uma espécie de Céu
Que se esconde nas mãos de uma criança;
É a alma que se envolve num véu
Repleto de melodias de bonança;
A Música é o meu beijo mais profundo
Vindo do fundo, só para te agarrar;
É a força e a armadura do Mundo
E o meu corpo, a minha vida, que sei abraçar.
A Música é a poesia que sobrevoa no ar
De todo o lugar onde me quero esconder;
É a palavra que leio no teu olhar
E o som do dia ao amanhecer.
João Garcia Barreto
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
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