Comemora-se, hoje, mais um dia dedicado a uma das pessoas que teve a responsabilidade de colocar mais um ser humano no Mundo. Devemos aquilo que somos à educação ou não educação de quem abriu-nos as portas à vida inconstante que vivemos. E, talvez, o que é constante na vida é viver, amando e ultrapassando os obstáculos que surgem no tempo...
Não quero fazer deste texto um ensaio filosófico. Quero manifestar-me, desta forma, pela perseverança e primazia de quem me arquitectou sem pensar no resultado final. E, assim, sou tudo aquilo que vês...
Fizeste-me perceber que o amor é um momento, onde entregamos o âmago fiel à aventura coadjuvada pela loucura, longe da razão que nos corrói sem cessar. E tu sabes que sou assim... Sou um eterno e louco aventureiro, que nunca resistiu ao desejo...
Sei sempre regressar ao lugar conquistado. Sei chorar, rir e o prazer de sorrir. Ensinaste-me a lutar e a agarrar o ensejo com a força das mãos e a viver na terna saudade. Por isso, afirmo-te, aqui, que sou o filho perene do Mar...
A ti, Pai...
João Garcia Barreto
domingo, março 19, 2006
segunda-feira, março 06, 2006
Peter's
Encontro uma Ilha.
Será maravilha
Ou tem o que ninguém deu
Durante a viagem para o outro lado.
É mais outra ilha...
Será que é mais outro porto
Em que se bebeu
E se esqueceu um outro fado
Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim,
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer e acenar no fim.
Há quem tema por nós assim
Quando os barcos partem por fim,
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado, eu voltarei para ti...
Nunca é miragem.
Sabemos que o cais é certo,
É a estrela polar
Em sol aberto a castigar.
Ficamos mais perto.
Sentimos mais dentro
A força do que nós somos
E do que queremos reconquistar
Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim,
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer e acenar no fim.
Há quem tema por nós assim,
Quando os barcos partem por fim,
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado, eu voltarei pra ti...
Dança de nuvens...
O vento é meu companheiro
Para me embalar no meu repouso
De aventureiro.
Há quem espere por nós assim,
Mesmo ao meio da rota do fim,
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer e acenar no fim.
Há quem tema por nós assim,
Quando os barcos partem por fim,
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado, eu voltarei pra ti...
Luís Represas
Será maravilha
Ou tem o que ninguém deu
Durante a viagem para o outro lado.
É mais outra ilha...
Será que é mais outro porto
Em que se bebeu
E se esqueceu um outro fado
Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim,
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer e acenar no fim.
Há quem tema por nós assim
Quando os barcos partem por fim,
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado, eu voltarei para ti...
Nunca é miragem.
Sabemos que o cais é certo,
É a estrela polar
Em sol aberto a castigar.
Ficamos mais perto.
Sentimos mais dentro
A força do que nós somos
E do que queremos reconquistar
Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim,
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer e acenar no fim.
Há quem tema por nós assim,
Quando os barcos partem por fim,
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado, eu voltarei pra ti...
Dança de nuvens...
O vento é meu companheiro
Para me embalar no meu repouso
De aventureiro.
Há quem espere por nós assim,
Mesmo ao meio da rota do fim,
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer e acenar no fim.
Há quem tema por nós assim,
Quando os barcos partem por fim,
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado, eu voltarei pra ti...
Luís Represas
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