Sei que desdenho o que é inútil
E a sabedoria de um lacrau fútil,
Que esbanja demagogia
Nos dias de romaria...
Sei que desdenho o lugar,
Onde se perde tempo a escutar
As verborreias tão exíguas
Ditas por mentes não ambíguas...
Sei que desdenho o consumismo
Que corrobora o materialismo
E toda a instância do Poder
Que transfigura o ser...
Isto é só o materialismo da história,
O eufemismo da memória...
Ai, Portugal,
Por onde me levas...
João Garcia Barreto
Parece que este poema ainda está actual...
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
domingo, fevereiro 04, 2007
Menina De Olhar O Mar
Menina de Olhar o Mar,
Que escutas no zéfiro da maresia,
As plácidas palavras que te conduzem
Ao culminar da porfia,
Entrega-te ao vento
Como um veleiro no alto mar,
Que desliza em perpétuo movimento
Até um dia se ancorar.
Menina de Olhar o Mar,
Desfruta o viço da maresia
E voa com asas implumes
Para os confins da Fantasia.
João Garcia Barreto
Que escutas no zéfiro da maresia,
As plácidas palavras que te conduzem
Ao culminar da porfia,
Entrega-te ao vento
Como um veleiro no alto mar,
Que desliza em perpétuo movimento
Até um dia se ancorar.
Menina de Olhar o Mar,
Desfruta o viço da maresia
E voa com asas implumes
Para os confins da Fantasia.
João Garcia Barreto
Subscrever:
Mensagens (Atom)