Hoje, sou dono do Céu
Sem o querer ultrajar.
Voo como um pássaro na contraluz,
Insistindo em te procurar.
Imagino os teus gestos
Sitos nas partituras em que os descrevo,
Indagando no canto da noite
O silêncio incólume que aqui escrevo.
Rejuvenesce-me o sorriso
Embalado pelo anoitecer.
Abre-se o horizonte!
Fecha-se a mão ao adormecer.
Foram dois anjos que se cruzaram
Num momento omnipotente,
Onde se desfez a solidão
Num beijo ardente.
João Garcia Barreto
quinta-feira, julho 26, 2007
domingo, julho 15, 2007
Pedaço de Papel
As palavras escasseiam neste pedaço de papel nu. O que fazer, quando existem inúmeras coisas por dizer? O que dizer, quando a saudade contorna a ternura da candura do teu olhar em mim? A alma revela-se, inefavelmente, na terna ausência, onde respiro o ar legado pela atmosfera, enquanto este pedaço de papel se transfigura num simples gesto.
E os sonhos corroboram a filantropia que transborda de mim. O que fazer, quando há mil e uma coisas por esbanjar? O que dizer, quando a eternidade tatua o tempo na alma doce e calma? O âmago imuniza, indelevelmente, o beijo e o abraço do regaço de quatro noites demoradas, enquanto este pedaço de papel é tudo aquilo que possuo para te lembrar...
João Garcia Barreto
E os sonhos corroboram a filantropia que transborda de mim. O que fazer, quando há mil e uma coisas por esbanjar? O que dizer, quando a eternidade tatua o tempo na alma doce e calma? O âmago imuniza, indelevelmente, o beijo e o abraço do regaço de quatro noites demoradas, enquanto este pedaço de papel é tudo aquilo que possuo para te lembrar...
João Garcia Barreto
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