Todos sofremos.
O mesmo ferro oculto
Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta.
O mesmo sal nos queima os olhos vivos.
Em todos dorme
A humanidade que nos foi imposta.
Onde nos encontramos, divergimos.
É por sermos iguais que nos esquecemos
Que foi do mesmo sangue
Que foi do mesmo ventre que surgimos.
José Carlos Ary dos Santos
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Foz Do Teu Olhar
Perdi-me no silêncio que se estendia
Na serra que cobre o Douro,
Quando a tarde se fez no Sol que se abria
E matizava o chão de ouro.
Perdias-te na saudade que se avizinhava
Ou na aventura que vivias
E, a cada palavra da canção que ocultava,
Simplesmente, sorrias...
E, no ledo passeio,
O beijo foi o ensejo que o tempo escondia...
E, no Molhe deserto,
Abracei-te quando o âmago dizia:
Escondo o Porto na voz,
Quando abraço o mar...
Eis o Mundo que desemboca na Foz do teu olhar.
Texto e Fotografias de: João Garcia Barreto
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