Esta noite, vou ficar assim,
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim.
Vou chamar a música,
Pôr à prova a minha voz
Numa trova só para nós.
Esta noite, vou beber licor
Como um filtro redentor
De amor, amor, amor...
Vou chamar a música,
Vou pegar na tua mão,
Vou compôr uma canção.
Chamar a Música,
Música,
Tê-la, aqui, tão perto,
Como o vento no deserto
Acordado em mim.
Chamar a Música,
Música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açucenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música.
Esta noite, não quero a TV,
Nem a folha do jornal
Banal que ninguém lê.
Vou chamar a música,
Murmurar um madrigal,
Inventar um ritual.
Esta noite, vou servir um chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há,
Vou chamar a música,
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim.
Chamar a Música,
Música,
Tê-la, aqui, tão perto
Como o vento no deserto
Acordado em mim.
Chamar a Música,
Música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açucenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música.
Texto de Rosa Lobato Faria
Até Sempre, Rosa Lobato Faria
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim.
Vou chamar a música,
Pôr à prova a minha voz
Numa trova só para nós.
Esta noite, vou beber licor
Como um filtro redentor
De amor, amor, amor...
Vou chamar a música,
Vou pegar na tua mão,
Vou compôr uma canção.
Chamar a Música,
Música,
Tê-la, aqui, tão perto,
Como o vento no deserto
Acordado em mim.
Chamar a Música,
Música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açucenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música.
Esta noite, não quero a TV,
Nem a folha do jornal
Banal que ninguém lê.
Vou chamar a música,
Murmurar um madrigal,
Inventar um ritual.
Esta noite, vou servir um chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há,
Vou chamar a música,
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim.
Chamar a Música,
Música,
Tê-la, aqui, tão perto
Como o vento no deserto
Acordado em mim.
Chamar a Música,
Música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açucenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música.
Texto de Rosa Lobato Faria
Até Sempre, Rosa Lobato Faria