De peito aberto, voas na cidade
a cada sombra que vês,
onde devoras o perfume lascivo
do ensejo na tez.
Beijas-me nas palavras que dizes
em cada lugar que passas
e a avenida desentedia-se na canção
do tempo que abraças.
E respiro, enquanto respiras.
E suspiro, quando suspiras.
E, na cidade cansada,
O âmago balança
e, ao ver-te, sorri.
E o corpo baila
no Mundo que dança
por ter-te aqui.
Texto de João Garcia Barreto
Muito Obrigado...