Da janela do quarto,
A tua fobia suspirava.
Esperavas pelo anjo
Que tardava.
E, dos jardins de Éden,
Irrompe no voo inaudito,
O anjo que aguardavas
No teu lugar interdito.
E, no silêncio do quarto,
Só o teu esgar não negou
A Eternidade de um beijo
De quem, ao momento, se entregou.
E, com o desvelo de um abraço
De um anjo eterno que voou,
Imunizaste, no leito,
O amor que, no quarto, deixou.
No voo de um anjo,
Onde flutuavas,
Desarvorou a dolência
Que tanto exorcizavas.
E, no parapeito do postigo,
Lá se despediu
O teu anjo perene
Que só o teu olhar viu.
Texto de João Garcia Barreto
Canção escrita em 2003
terça-feira, junho 24, 2014
quarta-feira, junho 11, 2014
Beijo da Eternidade
Tudo o que vejo não é miragem,
tudo o que desvendo na alma
perdura na essência da imagem
do mar que acalma.
Tudo o que sinto na realidade,
o que armazeno na arca sincera,
transfigura a doce saudade
numa rosa da Primavera.
Tudo o que em mim flameja,
tudo o que em mim é fecundo,
é a Música que me beija
numa lacuna do Mundo.
Tudo perdura nas páginas da verdade.
Tudo o que existe e não tem fim,
fortalece a doce saudade,
beijo da Eternidade em mim.
e tudo o que vês não é submerso,
a imagem que observas é o regresso.
De novo, perto de mim,
observas o Horizonte,
se eu, a ti, retornei
foi da água que bebi na fonte.
Estava escrito nas lajes
da fonte em que bebi
o segredo que desvendei
para repousar, hoje, aqui.
Texto de João Garcia Barreto
Canção escrita em 2003
perdura na essência da imagem
do mar que acalma.
Tudo o que sinto na realidade,
o que armazeno na arca sincera,
transfigura a doce saudade
numa rosa da Primavera.
Tudo o que em mim flameja,
tudo o que em mim é fecundo,
é a Música que me beija
numa lacuna do Mundo.
Tudo perdura nas páginas da verdade.
Tudo o que existe e não tem fim,
fortalece a doce saudade,
beijo da Eternidade em mim.
e tudo o que vês não é submerso,
a imagem que observas é o regresso.
De novo, perto de mim,
observas o Horizonte,
se eu, a ti, retornei
foi da água que bebi na fonte.
Estava escrito nas lajes
da fonte em que bebi
o segredo que desvendei
para repousar, hoje, aqui.
Texto de João Garcia Barreto
Canção escrita em 2003
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