Desvendei-te nos montes que percorri,
Onde entoava o som eterno da poesia.
Entrizavas-te nas montanhas
De braços estendidos, desafiando a invernia.
Quanto te avistei nas avenidas desertas
Que percorria num sopro nevado,
Logo se fulgiu numa cálida melodia,
A magia que transporto para todo o lado.
E quando te presenti nas lacunas da cidade,
Desemboquei num grito desenfreado,
Invertendo a efémera melancolia
No alento de um anjo emancipado.
Desvendei-te nas miragens infinitas do deserto,
Onde soavam guitarras em acordes distorcidos,
Descolei donde me prendia o medo,
Que de mim transbordava e melindrava os sentidos
João Garcia Barreto
1 comentário:
É sempre a procura perene de alguém que se ama que nos faz caminhar em linha recta por entre os ângulos da vida.
Gostei mt deste poema.Mt mesmo :)*
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