Hoje, sou dono do Céu
Sem o querer ultrajar.
Voo como um pássaro na contraluz,
Insistindo em te procurar.
Imagino os teus gestos
Sitos nas partituras em que os descrevo,
Indagando no canto da noite
O silêncio incólume que aqui escrevo.
Rejuvenesce-me o sorriso
Embalado pelo anoitecer.
Abre-se o horizonte!
Fecha-se a mão ao adormecer.
Foram dois anjos que se cruzaram
Num momento omnipotente,
Onde se desfez a solidão
Num beijo ardente.
João Garcia Barreto
À tua poesia que partilhas comigo, Vanessa Pelerigo...
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
1 comentário:
Há sempre naquilo que escreves algo de familiar...
folha
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