A Vida é a arte que se espelha
No nosso planeta em movimento;
É a voz que se esmera
Nas teias de um amor sedento.
A Vida é o apelo escrito no mural
Pelo povo oculto na ausência de expressão;
É o manifesto do vulgo que craveja
Nas ruas em que se desenrola a revolução.
A Vida é a resistência de quem padece
Debaixo da intempérie da guerra,
De quem se imuniza no sonho indelével
Mesmo quando o dia encerra.
João Garcia Barreto
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
1 comentário:
Gostei muito deste poema. Como sempre o registo da simplicidade torna tudo mais melódico, mais fácil de sentir e ao sentir, gostar.
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