Peço-te uma noite só, aqui,
Onde tudo o que vês é metade de mim...
Quero-te numa noite só, assim,
Onde serei sempre parte de ti...
Beijas-me na doce loucura
Que as mãos ocultam por entre os dedos,
Benvinda, se quiseres partir na aventura
E na candura dos gestos ledos...
Eis, a tua canção na terna ausência,
O suspiro do tempo na profunda inocência...
João Garcia Barreto
2 comentários:
Que poema cheio de ternura...E muito belo mesmo "Peço-te uma noite só, aqui, Onde tudo o que vês é metade de mim..." Nós somos muitas vezes assim...metades...
adorei*
Cheio de sentimento e limpidez.Acho igualmente ternurento.Parabéns e continua esse tão bom - não direi trabalho mas sim: vocação!
Recomendo José luis peixoto e o livro de versos "A criança em ruinas"*MPF
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