Entoas no silêncio um poema sem cessar
E persigo as palavras que soltas na calçada.
Desvendo em cada sílaba um segredo por revelar
E um beijo que lateja na boca coutada.
Sim, eras tu que, sem saber, me beijavas
E entregavas ao vento o tempo que sonhavas...
Sussurras no silêncio uma sóbria semibreve
E persigo o compasso que serena a madrugada.
Desvendo em cada passo um abraço puro e breve
E um beijo velado na mão vedada.
Sim, eras tu que, sem saber, me beijavas
E entregavas ao vento o tempo que sonhavas...
João Garcia Barreto
1 comentário:
Que lindo!
cheguei aqui por um comentario que deixaste no Pedro Abrunhosa e vou passar cá mais vezes;)
parabens,
um beijo,
bety
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