Sei que desdenho o que é inútil
E a sabedoria de um lacrau fútil,
Que esbanja demagogia
Nos dias de romaria...
Sei que desdenho o lugar,
Onde se perde tempo a escutar
As verborreias tão exíguas
Ditas por mentes não ambíguas...
Sei que desdenho o consumismo
Que corrobora o materialismo
E toda a instância do Poder
Que transfigura o ser...
Isto é só o materialismo da história,
O eufemismo da memória...
Ai, Portugal,
Por onde me levas...
Texto de João Garcia Barreto
1 comentário:
levo-te a um Portugal melhor,
deixa a ferida sangrar
quando parar,
vai cicatrizar
levo-te a um Portugal novo,
deixa o tempo passar
daqui a alguns anos
tudo irá sarar
e eu, tu e todos
iremos celebrar...
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