Persegue o bailado das mãos
Que pousas no chão da aventura
E dança na euritmia da canção
Que ecoa no silêncio da loucura.
Persegue o bálsamo da madrugada,
Quando o âmago se desarma no leito
E absorve a paixão que se alberga
Na noite que espelha o amor perfeito.
E o ensejo irrompe na silhueta rara
Do ledo corpo que baila na estrada
E rasuras o tempo no céu da manhã clara
E abraças o Mundo na noite findada.
Texto de João Garcia Barreto
1 comentário:
Eu não sei se algum
dia alguém vai lembrar-se
De um coração tão só
Coração tão vagabundo
Que perde, chora, todos os dias
Longe do mundo, e nada mais
Peço conforto, e nada mais
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