Observa-se a genuína retórica endógena dos principais intervenientes da conjuntura política portuguesa. Talvez estejamos novamente diante de um estado de repressão... A censura instalou-se de novo em Portugal... Alguém me leve abruptamente daqui...
Advogo a filantropia...
Não ignoro a caducidade,
Observo o Mundo de noite e de dia
E vejo sempre a claridade...
Não advogo a retórica,
Nada é objecto de persuação...
A política é alérgica
À filosofia da razão...
Advogo o teu ser,
A tua luz que me ilumina
Como a tua arte
Escondida que me fascina...
Advogo o vento
Que sopra a melodia natural,
Não sendo concebida à pressão,
Apresenta-se num momento casual...
Canção registada na Sociedade Portuguesa de Autores
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