onde pernoito devagar.
Dói-me a saudade de querer-te em mim.
Revejo-te no que no leito não dizias
e beijo-te sem cessar.
Perco-me na memória por te ansiar assim.
Bebo-te em tragos lentos na contradança
que forjámos aqui.
Sinto a brisa do teu corpo no quarto deserto.
Espero-te na noite, onde a Lua balança,
depuro-te no que vivi
e lembro-te na despedida no lugar incerto
e o tempo que sentes
preso no silêncio das mãos prementes
é tudo aquilo que nos resta,
tu sabes, o Amor não se empresta.
@João Garcia Barreto
Poema registado no IGAC
Autor representado pela Sociedade Portuguesa de Autores
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