quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Que belo é o olhar sincero no tempo...

Não sei o que viste em mim para te enlouqueceres com o meu olhar que vagueia na tua beleza infinita. Derretes-te aquando exploras o meu sorriso esboçado na candura dos teus braços que me abraçam. Que belo é o enleio demorado...
Delicias-te com as mãos que tocam no teu rosto e com o perfume entranhado no meu corpo vadio, enquanto respiro a fragrância da tua pele macia. Que belo é o terno deleite...
Osculas-me na doce loucura que as mãos ocultam por entre os dedos e agarras-me ao silêncio que faço por ti, enquanto repouso no perene regaço que forjámos no jardim. Que belo é o olhar sincero no tempo...


Texto de João Garcia Barreto

Sem comentários: