Tenho um vasinho de rosas à janela
Que ela trouxe consigo
Quando as vejo tão formosas,
Lembro-me dela,
Lembro-me dela ao postigo.
Lembro-me dela ao postigo,
Tão mimosa
E, agora, põe-se à janela,
Os cabelos cor de trigo, não há rosa...
Não há rosa como ela.
Não há rosa como ela na cidade
Nem nos campos donde vim
Agora, põe-se à janela com vaidade,
À noite, à espera de mim.
Lembro-me dela ao postigo
E, agora, põe-se à janela
É só isto que vos digo:
Não há rosa como ela.
Texto de João Monge
Surgiu, no coreto do meu lar, um grupo de alentejanos que realizou um "Baile Popular", presenteando-me, assim, com a canção "muito portuguesa" que divulgo. Eis a mestria da dupla homónima, o músico João Gil e o Sr. Prof. João Monge... E, que o "Baile Popular" seja um sucesso...
"Vai um abraço", João...
domingo, junho 27, 2010
sábado, junho 19, 2010
Palavras Nunca Antes Ditas
Tudo o que sobressai da utopia que advogo
Não é mais do que um substrato do tempo que vivi,
Como a lágrima vertida na atmosfera onde vogo,
Não é mais do que um piano pungente que tange por ti...
E as mãos que, na solidão, se intimidam,
Que se desertificam quando o tempo esvaece,
Não são mais do que as palavras nunca antes ditas
E veladas num âmago isolado que entorpece...
Por isso,
Vem...
Que a saudade não desvanece...
Vem...
Que o tempo permanece
E prende-me em ti...
Tudo o que se ocultava no silêncio temível
Não era mais do que a soturna certeza
Que teimava em calcular pela matemática falível
Nos teoremas esotéricos da imensurável natureza.
E se, novamente, me vires assim, imerso no pensamento,
Pensa que emergi do livro do cepticismo filosófico
Escrito pelas mãos da poesia na candura do tempo
E do exagero desenfreado de um amor platónico.
Por isso,
Vem...
Que a saudade não desvanece...
Vem...
Que o tempo permanece
E prende-me em ti...
Texto de João Garcia Barreto
Não é mais do que um substrato do tempo que vivi,
Como a lágrima vertida na atmosfera onde vogo,
Não é mais do que um piano pungente que tange por ti...
E as mãos que, na solidão, se intimidam,
Que se desertificam quando o tempo esvaece,
Não são mais do que as palavras nunca antes ditas
E veladas num âmago isolado que entorpece...
Por isso,
Vem...
Que a saudade não desvanece...
Vem...
Que o tempo permanece
E prende-me em ti...
Tudo o que se ocultava no silêncio temível
Não era mais do que a soturna certeza
Que teimava em calcular pela matemática falível
Nos teoremas esotéricos da imensurável natureza.
E se, novamente, me vires assim, imerso no pensamento,
Pensa que emergi do livro do cepticismo filosófico
Escrito pelas mãos da poesia na candura do tempo
E do exagero desenfreado de um amor platónico.
Por isso,
Vem...
Que a saudade não desvanece...
Vem...
Que o tempo permanece
E prende-me em ti...
Texto de João Garcia Barreto
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