sexta-feira, dezembro 05, 2014

Refúgio nas Plataformas Web

Para já, o "Refúgio" poderá ser adquirido nas seguintes plataformas web:

1. iTunes
Pode, ainda, ser escutado nas seguintes plataformas:

1. Rdio
4. Napster

Em breve, poderão, ainda, encontrar o "Refúgio" no Spotify e no Amazon.

quinta-feira, novembro 20, 2014

"A Loucura da Ilusão"

João Garcia Barreto apresenta o single de estreia.

"A Loucura Da Ilusão" é o primeiro avanço para o disco “Refúgio” a sair 02 de Dezembro.

"Refúgio" é o destino certo de uma longa viagem, onde o sonho é possível. É, sobretudo, um subterfúgio que desvendei na ânsia de viver dentro e fora da sociedade. É bom saber partir e regressar. Aqui, cantam-se temas de rebeldia, amor, liberdade e utopia. São aquilo que sou. Aqui, privilegia-se a poesia portuguesa em forma de canção. Bem-vindos.

João Garcia Barreto
Novembro 2014

segunda-feira, agosto 25, 2014

Eufemismo da Memória

Sei que desdenho o que é inútil
E a sabedoria de um lacrau fútil
Que esbanja demagogia
Nos dias de romaria.
Sei que desdenho o lugar,
Onde se perde tempo a escutar
As verborreias tão exíguas,
Ditas por mentes não ambíguas.

Sei que desdenho o consumismo
Que corrobora o materialismo
E toda a instância do Poder
Que transfigura o ser...

Isto é só o materialismo da história,
O eufemismo da memória.

Ai, Portugal,
Por onde me levas!

Texto de João Garcia Barreto

terça-feira, junho 24, 2014

No Voo de Um Anjo

Da janela do quarto,
A tua fobia suspirava.
Esperavas pelo anjo
Que tardava.
E, dos jardins de Éden,
Irrompe no voo inaudito,
O anjo que aguardavas
No teu lugar interdito.

E, no silêncio do quarto,
Só o teu esgar não negou
A Eternidade de um beijo
De quem, ao momento, se entregou.
E, com o desvelo de um abraço
De um anjo eterno que voou,
Imunizaste, no leito,
O amor que, no quarto, deixou.

No voo de um anjo,
Onde flutuavas,
Desarvorou a dolência
Que tanto exorcizavas.
E, no parapeito do postigo,
Lá se despediu
O teu anjo perene
Que só o teu olhar viu.

Texto de João Garcia Barreto


Canção escrita em 2003 

quarta-feira, junho 11, 2014

Beijo da Eternidade

Tudo o que vejo não é miragem,
tudo o que desvendo na alma
perdura na essência da imagem
do mar que acalma.
Tudo o que sinto na realidade,
o que armazeno na arca sincera,
transfigura a doce saudade
numa rosa da Primavera.
Tudo o que em mim flameja,
tudo o que em mim é fecundo,
é a Música que me beija
numa lacuna do Mundo.
Tudo perdura nas páginas da verdade.
Tudo o que existe e não tem fim,
fortalece a doce saudade,
beijo da Eternidade em mim.

e tudo o que vês não é submerso,

a imagem que observas é o regresso.

De novo, perto de mim,
observas o Horizonte,
se eu, a ti, retornei
foi da água que bebi na fonte.
Estava escrito nas lajes
da fonte em que bebi
o segredo que desvendei
para repousar, hoje, aqui.


Texto de João Garcia Barreto

Canção escrita em 2003