quinta-feira, setembro 20, 2007

O Amor Não Se Empresta

Escrevo-te, de novo, na ausência dos dias
Onde pernoito devagar...
Doi-me a saudade de te querer em mim...
Revejo-te no que, no leito, não me dizias
E osculo-te sem cessar...
Perco-me na memória por te ansiar assim...

Bebo-te em tragos lentos na contradança
Que forjámos aqui...
Sinto a brisa do teu corpo no quarto deserto...
Espero-te na noite, onde a Lua balança...
Depuro-te no que vivi
E lembro-te na despedida no lugar incerto...

E o tempo que sentes,
Preso no silêncio das mãos prementes
É tudo aquilo que nos resta...
Tu sabes: “O Amor não se empresta...”

João Garcia Barreto

2 comentários:

Anónimo disse...

..emprestam-.se as ilusões....



Nopia

Anónimo disse...

O amor dá-se...E eu tenho muito amor para dar... Para te dar a ti...

De mim para ti (... ..)