quarta-feira, janeiro 30, 2013

Caos no Deserto

Eis o eco da sociedade
No sabor amargo que, infelizmente, sentes.
No país das ilusões,
Há quem saiba deturpar os sonhos urgentes.
Eis a fútil verborreia
Da demagogia da política emproada
Que, no ciclo vicioso,
Zomba sempre na penúria de uma mão sem nada.

E a notícia cabal
E a riqueza no jornal
Da desilusão em Portugal.

Caos no deserto que vês tão perto.
Destrói o muro que fustiga o futuro.

Eis a dívida que pagas
De quem é culpado pela dor que predomina.
Na “off-shore” dos agiotas,
Jaz o vulgo na calçada e a escumalha pantomina.
Eis a crise da educação
Na ignorante nação que se corrói sem cessar.
Eis a vil plutocracia
Que matou o dia que a Liberdade soube legar.

E a notícia cabal
E a riqueza no jornal
Da desilusão em Portugal.

Caos no deserto que vês tão perto.
Destrói o muro que fustiga o futuro.

Texto de João Garcia Barreto

1 comentário:

Abril disse...

Excelente! Que se levantem todas as vozes para derrubar o"muro que fustiga o futuro"!