segunda-feira, março 21, 2005

Poesia - Ontem

Por vezes, não sabemos o dia em que estamos, nem sequer temos estro para escrever seja o for. Perco-me nos versos soltos nas ruas por onde vagueio e aspiro as palavras que vogam na atmosfera, sentindo o odor esotérico que se armazena em cada uma delas. E escrevo palavras nunca antes ditas... Palavras... Com elas, arquitecto textos prosaicos sem prosápia... Com elas, idealizo o propício remanso e esbanjo legados descritos num pedaço de papel... Com elas, propago sentimentos numa simples canção... Com elas, escreve-se poesia... Benditos sejam: Camões, Pessoa, Ary, Sophia, Torga, Bocage, Garrett, Cesariny, Negreiros, Sá Carneiro, Gedeão, Cesário Verde...

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