Sei que desdenho o que é inútil
E a sabedoria de um lacrau fútil,
Que esbanja demagogia
Nos dias de romaria...
Sei que desdenho o lugar,
Onde se perde tempo a escutar
As verborreias tão exíguas
Ditas por mentes não ambíguas...
Sei que desdenho o consumismo
Que corrobora o materialismo
E toda a instância do Poder
Que transfigura o ser...
Isto é só o materialismo da história,
O eufemismo da memória...
Ai, Portugal,
Por onde me levas...
João Garcia Barreto
Canção Registada na Sociedade Portuguesa de Autores
2 comentários:
Olá
Se fosse possível acabar com este consumismo... mas o possível pode tornar-se verdadeiramente possível. Basta querer, em cada umm de nós.
Já não vinha até o teu espaço faz algumas semanas. Sempre agradável ver a construção entusiasta das palavras que formas.
Um abraço.
Pedro Barros
joão pesquisei no google pelo nome da canção mas parei no teu canto (estou feliz. migo esta canção é cantada com sofrimento, sentida a altura que recebemos as facturas da água e da luz ou é cantada com alegria do popular que come, bebe e vai ao futebol?
seja de que maneira for! é uma canção feita por ti que gostaria de ouvir.
joão vou ler os teus amigos, aqueles que tens aqui ao lado.
obrigado pelas palavras no meu canto cheias de sorrisos.
em relação à lista "Amantesdasleituras"fico contente em saber que um português reconheça que uma mulher pequena tente de uma forma própria, divulgar algo que muito ama e na causa levar consigo outros que sentem o mesmo.
o mérito não é meu e não sou a pioneira em Portugal na criação de listas de literaturas. mas não há muitas, aliás só conheço a do José Félix a lista das "Escritas" também ela marca registada e minha madrinha nesta área. é a vida! aprendemos uns com os outros.
e mais virão ou eu não me chame Ana Mª Costa.
hihihi
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