quarta-feira, março 18, 2009

Caos No Deserto

Eis o eco da sociedade
No silêncio amargo que, infelizmente, sentes…
No país das ilusões,
Há quem saiba deturpar os sonhos prementes…
Eis a exígua verborreia
Da pura demagogia da política emproada
Que, no ciclo vicioso,
Zomba sempre na penúria de uma mão sem nada.

E a justiça embargada
Nas estantes do tribunal
E a violência anunciada
Na capa do jornal,
É, somente, a desilusão
Em Portugal…

Caos no deserto que vês tão perto…
Destrói o muro que fustiga o futuro.

Eis o crédito mal parado,
No declínio da economia, que o banqueiro contamina…
Na assembleia dos agiotas,
Jaz o vulgo na calçada e a escumalha pantomina…
Eis a crise da educação,
Na ignorância de uma nação, que se corrói sem cessar…
Eis a vil plutocracia
Que matou a Utopia que a Liberdade soube legar…

E a justiça embargada
Nas estantes do tribunal
E a violência anunciada
Na capa do jornal,
É, somente, a desilusão
Em Portugal…

Caos no deserto que vês tão perto…
Destrói o muro que fustiga o futuro.


Texto de João Garcia Barreto

Sem comentários: