domingo, fevereiro 22, 2009

Eufemismo da Memória

Sei que desdenho o que é inútil
E a sabedoria de um lacrau fútil,
Que esbanja demagogia
Nos dias de romaria...
Sei que desdenho o lugar,
Onde se perde tempo a escutar
As verborreias tão exíguas
Ditas por mentes não ambíguas...

Sei que desdenho o consumismo
Que corrobora o materialismo
E toda a instância do Poder
Que transfigura o ser...

Isto é só o materialismo da história,
O eufemismo da memória...

Ai, Portugal,
Por onde me levas...

Texto de João Garcia Barreto

1 comentário:

Anónimo disse...

levo-te a um Portugal melhor,
deixa a ferida sangrar
quando parar,
vai cicatrizar

levo-te a um Portugal novo,
deixa o tempo passar
daqui a alguns anos
tudo irá sarar
e eu, tu e todos
iremos celebrar...